A icônica Rota 66 completará 100 anos em 11 de novembro de 2026, e as celebrações ao longo de seus quase quatro mil quilômetros já estão começando.
Desde sua criação, a estrada que conecta Chicago a Santa Monica tornou-se um símbolo da história americana, reunindo museus, marcos culturais, paradas gastronômicas e uma arquitetura única.
Segundo o Brand USA, responsável pela promoção turística dos Estados Unidos, as viagens de carro estão entre as mais desejadas por viajantes internacionais. E não há rota que capture melhor esse espírito.
“A Rota 66 faz parte da história americana. Há quase um século, ela conecta viajantes às pessoas, lugares e experiências que definem os Estados Unidos”, afirma Fred Dixon, presidente e CEO do Brand USA.

Se você sonha em fazer esta viagem, a hora de planejar é agora. Confira nosso guia com as paradas imperdíveis.
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Como chegar
A rota é um trajeto de sentido único. A forma mais prática é:
- Voo de Ida: Voar do Brasil para Chicago (ORD).
- Alugar um Carro: Retire seu carro alugado em Chicago. (Aviso: alugar um carro em uma cidade e devolver em outra, one-way rental, geralmente tem uma taxa extra, mas é essencial para esta viagem).
- Voo de Volta: Voar de Los Angeles (LAX) de volta para o Brasil após completar a rota em Santa Monica.
Melhor época para Ir
A melhor época para fazer a Rota 66 é durante a primavera (maio e junho) ou o outono (setembro e outubro). O clima é mais ameno e agradável.
O verão é a alta temporada, mas pode ser extremamente quente, especialmente nos trechos de deserto do Arizona. O inverno não é recomendado devido à neve e ao fechamento de muitas atrações.
Duração da viagem
Para fazer o trajeto completo com calma, parando nos principais pontos, reserve no mínimo duas semanas (14 dias).
Pontos imperdíveis: História e curiosidades
A Rota 66 atravessa oito estados. Cada um tem suas joias:
Museus e marcos históricos
- Route 66 Hall of Fame and Museum (Pontiac, Illinois): Reúne objetos e registros sobre a formação da rodovia.
- Oklahoma Route 66 Museum (Clinton, Oklahoma): Apresenta como a estrada se consolidou como símbolo de mobilidade e esperança.
- Petrified Forest National Park (Arizona): O único parque nacional que inclui um trecho original da Rota 66.

As paradas clássicas (e divertidas)
- Maior Cadeira de Balanço do Mundo (Cuba, Missouri): A primeira de muitas “paradas gigantes” da rota.
- Blue Whale of Catoosa (Catoosa, Oklahoma): Uma icônica baleia azul, um símbolo de amor dos anos 70, que está sendo restaurada.
- Cadillac Ranch (Amarillo, Texas): Uma instalação de arte famosa com 10 Cadillacs enterrados no deserto, onde os visitantes são incentivados a deixar sua marca com spray de tinta.
- Jack Rabbit Trading Post (Joseph City, Arizona): Famoso pela placa “Here It Is” (É aqui) com a silhueta de um coelho.
- Santa Monica Pier (Santa Monica, Califórnia): O ponto final da rota, com o famoso letreiro “End of the Trail” (Fim da Trilha), marcando a chegada ao Oceano Pacífico.

Os hotéis históricos
Dormir na Rota 66 faz parte da experiência. Muitos motéis preservam a arquitetura e o neon da época de ouro.
- Wigwam Motel (Holbrook, Arizona): Um dos mais famosos, onde os hóspedes dormem em “teepees” (tendas indígenas) de concreto. É listado no Registro Nacional de Lugares Históricos.
- The Campbell Hotel (Tulsa, Oklahoma): Preserva o estilo espanhol e faz parte do patrimônio arquitetônico local.
- Colcord Hotel (Oklahoma City, Oklahoma): Ocupa o primeiro arranha-céu da cidade, datado de 1910.
Onde comer: Sabores e tradições da estrada
A culinária da Rota 66 é marcada pelos diners clássicos, que servem comida caseira e autêntica.
- Lou Mitchell’s (Chicago, Illinois): O ponto de partida. Funciona desde 1923 e é uma referência entre os primeiros cafés da rodovia.
- The Rock Café (Stroud, Oklahoma): Um restaurante histórico que atravessou gerações e inspirou personagens do filme “Carros”.
- Delgadillo’s Snow Cap Drive-In (Seligman, Arizona): Um ícone de parada na estrada, famoso pelo bom humor dos atendentes e pelo cardápio tradicional.
- Mel’s Drive In (Califórnia): Próximo ao fim da estrada, representa a herança clássica dos diners americanos dos anos 50.
Aproveite!







