Uma das estradas panorâmicas mais impressionantes da Argentina, a Rota dos Sete Lagos percorre 110 quilômetros entre San Martín de los Andes e Villa La Angostura, no coração da Patagônia.
O trajeto conecta sete lagos de origem glacial em meio a um cenário de montanhas nevadas, florestas densas e rios cristalinos.
Apesar de ser possível fazer o percurso em um único dia, o ideal é reservar de três a quatro dias para explorar com calma, fazendo paradas para trilhas, passeios de barco e para simplesmente contemplar a paisagem.
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Como Chegar
A porta de entrada mais comum para a região é Bariloche. A maneira mais prática para brasileiros é voar de São Paulo (GRU) para o Aeroporto de Bariloche (BRC).
De lá, você pode alugar um carro e seguir para Villa La Angostura (aprox. 1h) ou San Martín de los Andes (aprox. 2h30).
Outra opção é um voo com conexão em Buenos Aires para o aeroporto de San Martín de los Andes (CPC).
Como percorrer a rota
A melhor forma de explorar a Rota dos Sete Lagos é de carro alugado, que oferece total liberdade para parar nos mirantes e fazer desvios.
Agências em ambas as cidades também oferecem excursões de um dia.

O Roteiro ponto a ponto: Os Sete Lagos
Partindo de San Martín de los Andes em direção a Villa La Angostura, esta é a sequência dos lagos que você encontrará:
- Lago Lácar: Onde começa a rota, banhando a cidade de San Martín de los Andes.
- Lago Machónico: O primeiro grande mirante da estrada, com uma vista ampla e impressionante.
- Lago Falkner: Conhecido por sua praia de areia vulcânica e pela imponente montanha ao fundo.
- Lago Villarino: Conectado ao Falkner, é um local popular para pesca esportiva.
- Lago Escondido: Como o nome sugere, um pequeno e charmoso lago que aparece após uma curva na estrada.
- Lago Correntoso: Um grande lago de cor verde intensa, cercado por florestas.
- Lago Espejo: O último antes de chegar a Villa La Angostura, famoso por suas águas calmas que espelham a paisagem.
O que fazer além de dirigir?
- Trilhas e Aventura: Explore as inúmeras trilhas do Parque Nacional Lanín e do Parque Nacional Nahuel Huapi, ou se aventure na escalada do vulcão Lanín.
- Passeios nos Lagos: Faça passeios de barco, caiaque ou pratique pesca esportiva nos rios e lagos da região.
- Experiências de Conexão: Experimente o glamping (acampamento de luxo), mergulhe no bosque submerso de Villa Traful ou faça uma caminhada pelo famoso Bosque de Arrayanes.
Sabores da Patagônia
A culinária local valoriza ingredientes nativos. Não deixe de provar o cordeiro patagônico, a truta, a carne de javali e os chocolates artesanais.
Pequenos produtores vendem pães caseiros e doces de frutas vermelhas à beira da estrada, completando a experiência.
Melhor época para visitar
A rota pode ser explorada o ano todo, mas cada estação oferece uma experiência diferente:
- Verão (Dezembro a Março): A melhor época. As temperaturas são amenas, os dias são longos e todas as atividades de trilha, acampamento e passeios nos lagos estão disponíveis.
- Outono (Abril e Maio): As florestas ganham tons de amarelo e vermelho, criando uma paisagem espetacular para fotografias.
- Inverno (Junho a Agosto): A paisagem fica coberta de neve, um cenário de cartão-postal. No entanto, o acesso pode ser dificultado e é obrigatório o uso de correntes nos pneus em alguns trechos.
- Primavera (Setembro a Novembro): A neve começa a derreter, as flores aparecem e a natureza renasce.
Documentação para brasileiros
Para entrar na Argentina, brasileiros não precisam de visto nem passaporte.
Basta apresentar um documento de identidade (RG) original, em bom estado de conservação e com foto que permita a identificação (recomenda-se que tenha menos de 10 anos de emissão) e seguro viagem.
Aproveite!
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